Os principios do sus
Os debates trazem questões atuais sobre articulação entre dar-se prioridade à atenção básica, como uma estratégia para a implantação do SUS, identificada com o PSF. Toda a argumentação da autora recupera a trajetória da Atenção Primaria enquanto proposta de reforma setorial, regata experiências internacionais, para discutir a questão brasileira no sentido de se constituir as implicações propriamente políticas de se adotar um programa de atenção básica (PSF) como estratégia de implantação dos preceitos da reforma sanitária brasileira. A autora destaca uma das maiores falências da sequencia da dinâmica da reforma sanitária brasileira a partir dos anos 90: “o vazio programático para a questão assistencial no SUS”, associado aos atrativos políticos que o PACS representava tendo seu arcabouço refinado com a proposta do PSF.
A questão assistencial no SUS vem sendo debatido por acadêmicos e agenda pública no tema da racionalização do sistema de ofertas de serviço de saúde, seu financiamento e seus custos. Por outro lado se debate a defesa dos princípios da reforma sanitária que se materializaram institucionalmente no SUS. Nos anos 70,80 e 90 o PSF assume com uma estratégia de mudança no modelo brasileiro.
O PSF ao perder o esvaziamento da dimensão da sua política, e também da sua dimensão social, vários temas são relegados pela agenda do debate publico. Dentre eles a ausência de um debate sobre as implicações de se assumir uma estratégia criada para o perfil de atenção à saúde que é o oposto ideado pelo SUS. Ainda propõe a discussão da atenção básica tendo, como estratégia, a saúde da família. Essa estratégia deixa de tratar uma dimensão das mais importantes, enquanto sua preocupação é produzir um ensaio teórico-conceitual. O que não pode ser ignorado no caso da atenção básica é que , diante da ausência de propostas e projetos mais