Analise fílmica sobre o arquétipo do herói

1. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como intuito realizar uma contribuição com a psicologia e surgiu de uma ideia, há tempos enraizada em minha cabeça: A possibilidade de se trabalhar e pesquisar temas que abordam Psicologia e Cinema. Essa mistura não é nova, tendo diversos adeptos. Cineastas que gostam de Psicologia, Psicólogos que trabalham o Cinema, essa é uma mistura que já rendeu alguns bons trabalhos para ambos. Quando criança, a figura do herói sempre me causou muita admiração. Suas histórias eram sempre apresentadas de maneira simples e direta. Os conteúdos, carregados de sentimentos de altruísmo e justiça, me motivavam a seguir seus exemplos, ser como eles. O primeiro contato com esse universo que consigo me recordar, foi feito aos cinco anos de idade. Com a popularização das TV’s em cores, no início dos anos 1990, o mundo abriu-se para várias possibilidades de ter um contato mais profundo e aprender com os heróis. A primeira figura heroica que consigo lembrar foi o Jaspion, seriado japonês que era transmitido todas as tardes, pela extinta TV Manchete. Logo após, sua fórmula foi copiada infinitas vezes. O trabalho a seguirl, uniu meu gosto descoberto há cerca de pouco mais de um ano, pela psicologia junguiana, ao gosto que tenho desde a infância pelo Cinema. Da mistura dos dois, surgiu a possibilidade e vontade de estudar o arquétipo do herói. Tem o objetivo de identificar de que maneira esse arquétipo se manifesta na sociedade hoje, e quais implicações são verificáveis através do valor social que transmite, estabelecendo assim a representatividade da figura do herói na sociedade contemporânea. Para tanto, a análise foi feita através do personagem fictício Wolverine, do universo dos quadrinhos e do cinema, sendo que o trabalho teve o foco direcionado para este último. Nesse sentido portanto, tem como metodologias utilizadas o estudo de caso, o qual permitiu extrair