analise filme
A história fala de uma moça holandesa camponesa, Griet. Seu pai é um ex-pintor de cerâmica que agora está cego. A moça é forçada a deixar sua casa e ir trabalhar como empregada doméstica em uma casa na cidade devido a aparentes dificuldades financeiras pelas quais sua família estava passando. Chegando na casa, Griet aprende os deveres do cotidiano com outra empregada que já trabalha lá há mais tempo, conhece a família - ríspida e egoísta, o que se reflete no modo de tratamento da mulher de Vermeer com os empregados ou mesmo o das crianças - e recebe normas novas, como não dirigir a palavra a patroa a menos que esta pergunte-lhe algo. O retrato desta família do século XVII/XVIII européia mostra claramente a diferença das classes sociais na Europa e a mente fechada e mesquinha da elite, mas enfim, trate-se apenas do foco da matéria (estética).
Griet fora muito bem criada, por isso era muito esperta, inteligente, de gênio forte e delicada. Possuía a pele bem clara e traços finos e discretos, era bela. Ao limpar o sótão, começa a observar a obra de seu patrão, Vermeer, artista Barroco, famoso por retratar na maioria de suas obras o cotidiano, simplesmente, e na maioria das vezes o das mulheres. Era sustentado pelo mecenato e recebia encomendas especias, além de ter reproduzido outros poucos temas em seus quadros. Certo dia, Vermeer vê Griet limpando uma das vidraças de seu ateliê e se interessa pela composição. Com o tempo, começa a ensinar alguns conceitos da arte, e Griet o compreende muito bem. Chega inclusive um momento em que ela o ajuda na montagem da pintura, quando Griet percebe que certo quadro ficaria melhor sem a cadeira ao lado da manequim. O artista ensina sua empregada a preparar a tinta, moer, misturar com o óleo, fala das cores, dos tons, ensina que o mundo não é pastel, e que uma única cor se decompõe