Analise do filme "sonhos roubados"
A jovem Jéssica encontrou na prostituição a única forma de manter a família. Sabendo que pode encontrar apoio das suas melhores amigas. Neste contexto vimos que para além da centralidade, a família é vista como sinônimo de afeto, proteção e pertencialismo.
Nas ultimas décadas registramos mudanças na dinâmica da vida familiar, devido às transformações politicas, econômicas e sociais, sendo que algumas destas mudanças incluem a chefia da casa pelas mulheres, portanto é neste quadro de mudanças que Jéssica se inclui. Porém segundo nossa legislação é da responsabilidade da família manter a criança e adolescente em seu seio familiar e comunitário. Ao poder publico cabe assegurar as condições necessárias para que isto seja possível, o estado tem uma responsabilidade de proteção social, que promove esta proteção é o CRAS, com atuação dos profissionais da psicologia, ajudando na inserção do individuo em processos grupais.
Para Silvia Lane o individuo é analisado e inserido no processo grupal e ela nos traz alguma sugestões: a primeira delas é considerar que o homem é fundamentalmente alienado e há sempre dois níveis gerando a vivência subjetiva e, na realidade objetiva.
A emergência da consciência histórica de uma ação social como práxis a teoria e o resultado, e a divisão entre as classes sociais, e a distancia fica cada vez mais distante uma sociedade da outra.
Para tentar responder por que existe a pobreza e como dar fim a ela, sugeriu-se a teoria da carência cultural e que lugar ocupam as pessoas na sociedade, seus direitos e deveres, e não violência. O estado tem papel de proteção, e o nosso dever de cidadão é promover o bem social.
A mais nova integrante do grupo é Daiana, com 14 anos, que precisa se esquivar das investidas do tio encontrando na cabelereira Dolores, proteção, passando a trata-la como filha e as três amigas não se separam sempre juntas, sendo este fato fazendo parte da sociedade.
A família como a base de tudo