Humanização
A hospitalização é uma situação delicada porque implica em mudanças na vida do doente e seus familiares. Condições que geram ansiedade pela exposição a um ambiente estressante, necessitando de apoio dos profissionais que compõem o serviço. (Faquinello P, Higarashi IH, Marcon SS)
Segundo Santos apud, em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a humanização surge na tentativa de melhorar a assistência oferecida a pacientes críticos e seus familiares, como também as condições de trabalho da equipe multidisciplinar atuante em UTI, o próprio ato de cuidar e o ambiente físico.
As UTI são unidades complexas dotadas de sistema de monitorização contínua que admitem pacientes potencialmente graves ou com instabilidade de um ou mais sistemas orgânicos e, que com os suportes e tratamentos intensivos tenham possibilidade de se recuperar. De acordo com o art.6º da Resolução n.71 do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CReMESP), a UTI deve estar estruturada para fornecer aos pacientes suporte (diagnóstico e tratamento) nos aspectos hemodinâmico, metabólico, nutricional e respiratório, além de reabilitá-lo. (Souza A, Pereira CSA). Para que a estrutura física seja adequada e ofereça qualidade assistencial, a equipe multidisciplinar deve participar junto com os arquitetos e os engenheiros civis, no planejamento da construção do hospital, das reformas ou das ampliações da unidade. (Silva MJP).
Nesse contexto, a arquitetura hospitalar contemporânea prioriza o conforto e a qualidade, além de contemplar os princípios da sustentabilidade, da economia, da fácil manutenção e da flexibilidade. (Sampaio, A. V. C. F.)
O projeto deve ser elaborado, considerando-se o número de leitos/quartos, a quantidade e o tipo de equipamentos por quarto, e a quantidade de pessoas (colaboradores, acompanhantes e visitantes) que irão circular na área. Além disso, as necessidades das áreas de apoio como: posto de Enfermagem, farmácia satélite, expurgo, sala para guarda de