Analise do filme "os delirios de consumo de becky bloom"
ANALISE CRITICA DO FILME: “OS DELIRIOS DE CONSUMO DE BECKY BLOOM”
O filme traz uma estética completamente consumista, vista a partir de um cenário capitalista, mostrando objetivamente a mudança no pensamento de consumo de algumas décadas até os dias de hoje: O consumo exacerbado.
Logo no inicio o filme já da claras noções de consumo onde a personagem (Becky criança), faz uma analise de dois tipos de produtos: Os de preços reais, que são os itens de custo alto, com valor agregado, status, e de pouca durabilidade. E os com desconto, que são os produtos de baixo custo e alta durabilidade. Esse fato é importante porque mostra a transição da forma de pensar sobre o consumo que a massa tinha e tem. Antes, os produtos eram produzidos em função da durabilidade, pagava-se pouco pelo que prometia durar muito. O que logo mudou, e o que vivemos hoje: os produtos agora são feitos em função da baixa durabilidade, e do consumo acelerado.
Você consegue enxergar o quanto a personagem esta imersa nessa cultura de consumo excessivo quando a mesma apresenta seus 12 cartões de créditos, sendo que todos estão estourados.
Em seguida, com Rebeca já adulta, o filme começa a mostrar mais a faceta de consumo emocional, através das vitrines que de forma fantasiosa tomam vida, encantando, seduzindo, envolvendo quem passa, estimulando o desejo.
“as lojas despertam desejos por coisas que nem sabia que precisava” (Rebecca Bloomwood)
O único esquivo é que ela realmente não precisa, é o consumo do desperdício, porém, as ferramentas de marketing são usadas como armas de sedução, que fazem aflorar esse desejo por algo até então desconhecido e que não fazia falta nenhuma a vida, dando a impressão de que a vida em diante não irá ter sentindo sem ele.
O ponto principal do consumo emocional é que ele se utiliza de qualidades imateriais (emocionais) para agregar o produto, chagando ao ponto de fazer uma comparativa de um relacionamento amoroso