Enois
Acidentes acontecem, é verdade, mas muitos deles podem ser evitados com algum conhecimento, mudança de hábito e o uso de alguns equipamentos de segurança. Vamos ver algumas dicas de como se proteger durante as tarefas em cada cômodo da casa, e começamos essa série com dicas para trabalhar com segurança com o cômodo campeão de acidentes domésticos.
Na primeira metade do século 20 a prevenção de acidentes iniciou-se com a premissa de que as pessoas que sofriam acidentes eram descuidadas, ignorantes ou indiferentes. Em 1942 DeHaven ressaltou a importância dos mecanismos e da biomecânica dos acidentes e que eles não seriam inevitáveis. Sete anos após foi instituído, por John Gordon, o conceito da epidemiologia dos acidentes, ao ser comparado com o que se conhecia das doenças infecciosas: os acidentes poderiam assim ser caracterizados por possuir variação episódica e sazonal, tendências em longo prazo e distribuição demográfica. Em 1961 este conceito foi modificado por Gibson, que introduziu o conceito da transferência de energia como causa direta do acidente. Somente 11 anos depois que o Dr. William Haddon Jr desenvolveu este conceito e o resumiu na sua Matriz.
Ao serem organizados e estudados os como as doenças infecciosas, no modelo agente hospedeiro ambiente, os acidentes foram assim caracterizados: a existência de um hospedeiro (pessoa com pneumonia ou que sofreu um trauma fechado) que interage comum agente (a bactéria ou o ivelculo automotor) e com o ambiente físico e econômico (local super populoso), propiciando a liberação de energia sobre a vitima.
A prática da prevenção de acidentes deve ter como alicerce o conhecimento da epidemiologia, biomecânica e comportamento. A epidemiologia prove a distribuição do risco de acidentes entre populações de crianças, a biomecânica avalia a vulnerabilidade e capacidade de recuperação humana consequente a transferência de energia, de modo que esta possa ser limitada a quantidades toleráveis. A ciência do