analise do filme nunca lhe prometi um jardim de rosas
Na infância de Deborah havia vários sinais de sua doença, pois ela era uma criança que não conseguia fazer amizades e era mal interpretada pelos professores, já que ela não se concentrava nas aulas, também não era bem compreendida na colônia de férias, ficando sempre isolada e muitas vezes sendo prejudicada tanto pelas outras crianças, como por ela mesma.
A família de Deborah eram os pais, os avôs e uma irmã mais nova; o pai era um homem passivo, rendia-se aos gostos de sua esposa, que era muito ágil no uso das palavras, em comum os dois apenas tinham o fato de se consolarem isoladamente as suas dores e as suas frustrações. O avô era um senhor de personalidade forte e impositiva, era judeu e tinha um grande afeto por Deborah. E a irmã era deixada de lado por conta dos problemas de Deborah. Os pais tentavam esconder do resto família a internação da filha no hospital psiquiátrico, alegando para uns que ela foi a uma escola para convalescentes e para outros que estava em uma clínica de repouso.
Logo Deborah começou a se encontrar semanalmente com a Dr. Fried, psiquiatra do hospital, a qual contou sobre sua infância e seu delírio, sobre seu mundo “Yr”, onde ela deu o nome de Furii à doutora.
Aos cinco anos de idade, Deborah teve de fazer duas operações para tirar um tumor no aparelho urinário, foi uma situação traumática para ela, mas como ela tem uma estrutura psicótica, a experiência foi cheia de significação, sendo compreendida por ela como uma violência