Analise do filme edificio master

Edifício Master, é um filme produzido pelo cineasta Eduardo Coutinho, filmado em 2002. O filme trata de histórias e depoimento de moradores e de funcionários que residem no antigo e tradicional condomínio, em que apesar de tal condomínio estar localizado em um dos bairros mais nobres da elite carioca, era composto por pessoas de classes media- baixa e baixa. O pesquisador Eduardo Coutinho e sua equipe alugaram um apartamento, permanecendo no prédio por um mês, e executando em uma semana as filmagens neste grandioso palco de intensos conflitos sociais de aproximadamente 500 moradores. No inicio dos depoimentos tais conflitos são relatados pelo sindico reeleito de nome Sérgio, que diz que em muitas das vezes para por ordem e disciplina age como Piaget que seria de forma, mas pacifica, porém quando não resolve age como Pinochet, ou seja, de forma repressiva, tendo como finalidade torna o prédio, mais digno, assumindo vários papeis no seu dia-a-dia uma vez que o mesmo é morador e administrador do prédio. Percorrendo os corredores do edifício o pesquisador se deparava com a individualidade dos moradores que nem se quer conhecia seus vizinhos, na verdade os apartamentos simbolizam uma espécie de refúgio, que por trás de cada porta haveria um personagem diferente, histórias diferentes, mas que tinha algo em comum, pois as pessoas que ali estavam criavam uma espécie de fachada para se expressarem, alguns com roupas exuberantes, maquiagens expressivas a forma de se expressarem, alguns de forma bem exaltante e outros emotivos. Ao analisarmos o filme a parti da teoria de Erving Goffman, percebemos que tal obra estar marcada pela representação do “eu”, uma vez que o cineasta buscava interlocutores com historias distintas que as relatava a partir de suas memórias, sejam elas de sofrimento, alegria, traição e solidão. De acordo com Erving Goffman, o termo representação, parte da percepção da vida social como um palco, e o filme comprova a