Nem casa, nem rua: Uma análise estrutural de moradias alternativas para jovens do século XXI.

Resumo.
É fato que o mundo está em constante processo de modernização. As tecnologias, ideologias e até mesmo relações sofreram mudanças. A revolução tecnológica toma conta de todos os âmbitos do mercado de trabalho, e faz-se necessário, também, que hajam novas formas de mapear as nuances sociais desse novo e acelerado mundo. É necessário um nível cada vez maior de especialização, se o objetivo for o destaque nesse novo ambiente. Essa fome de especialização atinge desde a mais tenra instituição de ensino até a camada mais grossa da sociedade. E não se espera esse tipo de rendimento somente de adultos, cresce cada vez mais o número de cursos técnicos/preparatórios/qualificantes voltados ao público mais jovem. A partir dos dezoito anos, um grande rompimento com a infância ocorre, nos dias de hoje. O jovem do século XXI tem de estar pronto para ingressar no mercado de trabalho, adquirir sua independência e provar-se apto de sobreviver na sociedade. Sob esse escopo, apresenta-se a instituição da Universidade, ilha de conhecimento e um dos principais meios de qualificação e inserção nesse mercado. É seguro dizer que, pelo critério de desempate que possui um diploma na disputa pelo mercado, a Universidade chama a atenção do público saído recentemente do ensino médio. Poucas formas de especialização apresentam tanto peso quanto o ensino superior. O jovem então encontra-se, aqui, noutro dilema: o de, muitas vezes, ter que se mudar-se de casa, e se inserir em uma cidade nova, em um cenário novo, afim de atingir esses novos objetivos nessa nova realidade. Sair de casa por essa razão força o jovem à adotar um novo perfil: a figura do universitário. Uma vez longe de casa, o universitário sofre uma mudança total de realidade: muitas vezes torna-se responsável por sua alimentação, moradia, estabilidade financeira e rendimento estudantil. Questões antes tidas como pequenas, agora assolam o comportamento do jovem inserido na faculdade.
O primeiro passo, é, obviamente, resolver