Analise do filme Blade Runner
As cidades crescem sem nenhuma ordem ou controle ,como um câncer maligno.O seu enredo problematiza a precariedade dos limites entre humanos e andróides. Em Blade Runner, os andróides são simultaneamente mais belos, fortes, inteligentes e sensíveis que os humanos
Neste mundo onde a impessoalidade parece a regra vigente, encontramos uma mistura caótica de culturas, em que idiomas se aglomeram, e os seres humanos mais parecem “corpos estranhos” num “organismo” tecnológico, seres de carne num corpo artificial. Viramos quase intrusos em nossa própria criação.
Em meio a um cenário de aplicações científicas sem fim, surgem os replicantes, seres extraterrestres,para executar serviços tidos para nós humanos como humilhante e degradantes(exclusão). Alguns destes replicantes apresentam defeitos de tempos em tempos, e precisam ser eliminados antes de causarem mais problemas, e aí entra em cena os blade runners, responsáveis por caçá-los.Quase a mesma coisa que fazem conosco quando ficamos velhos ou doentes,somos descartados pela sociedade.
A diferença entre eles e os seres humanos é o prazo de vida pré-determinado, e as deficiências emocionais que possuem quando comparados a humanos normais.
A origem dos replicantes abre espaço para debates sobre a natureza da mente e da alma, e a validade das lembranças como atestado de humanidade.Vale analisar neste filme que se fossemos realmente “humanos” enxergaríamos que andróides e humanos poderiam andar juntos,aprendendo uns com os outros,mas o homem não tem noção da sua força e sabedoria esta sempre criando,transformando ou melhor construindo coisas boas e modificando as para que futuramente essas mesmas coisas boas possam destruilo .Uma parte do filme que gostei muito é quando Deckard, cuja história gira em torno da redescoberta de sua própria humanidade, através do