Analise de: "a revolta da vacina made in africa"
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Este trabalho tem como objetivo analisar o texto
“A Revolta da Vacina Made in África”, escrito por José Bento Rosa da Silva, professor adjunto da UFPE
(Universidade Federal de Pernambuco).
POR: GERALDO JOSÉ DA CONCEIÇÃO JÚNIOR
2° PERÍODO DO CURSO DE HISTÓRIA-LICENCIATURA PARA A CADEIRA DE HISTORIA DA ÁFRICA
RECIFE, 05 DE OUTUBRO DE 2012 A REVOLTA DA VACINA MADE IN ÁFRICA * O OBJETIVO DO AUTOR
O texto de José Bento Rosa da Silva, professor adjunto de história na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), relata uma revolta ocorrida na antiga região de Moçâmedes (atual Namibe) em Angola, no ano de 1897, em pleno período colonialista português no país. Ele toma como referência os relados de um ex-combatente do exército imperial português, o capitão A. A. Silva Guardado, testemunha ocular do acontecimento.
O autor começa por explicar uma epidemia proveniente da África do Sul e que logo atingiu as regiões mais ao norte, esta atacava as culturas bovinas, principal atividade econômica dos habitantes dessas regiões. Como também explica as medidas tomadas pelo governo colonial português em Angola, para conscientizar os nativos da existência de tal praga, assim como para apresentar-lhes uma solução. A prevenção consistia na retirada da bílis do animal infectado e na injeção dessa no animal sadio. E para a tarefa de entrar em contato com os nativos e vacinar os seus rebanhos, foi designado o capitão Silva Guardado com o auxílio da companhia dos Dragões do Planalto de Moçâmedes, comando liderado pelo tenente Almoster.
Durante sua expedição Silva Guardado presenciou uma grade resistência por parte dos “indígenas”, levando-se em consideração que muitos destes acreditavam que a causa da morte do gado se devia propriamente pela presença do colonizador, e também que existia um preço pela vacinação, a cada quinze bovinos vacinados, um era tomado como