ANALISE DE BALANÇO
CONTABILIDADE DE CUSTOS E TOMADA DE DECISÕES:
ACADÊMICOS LUTAM PELA RELEVÂNCIA
Nos anos 20 alguns pesquisadores das escolas comerciais e departamentos de economia das universidades defenderam e desenvolvimento de sistemas de custos capazes de auxiliar nas decisões gerenciais. O sistema de imputação de custos defendido na época tinha como modelo escriturar em uma única conta todos os custos, sendo eles variáveis ou fixos, dessa forma a administração era incapaz de gerar estimativas mesmo que razoáveis dos custos variáveis ou fixos.
J. Maurice Clark, da Universidade de Chicago, foi um dos primeiros a defender a distinção entre a porção das despesas que cresce e cai em proporção direta às mudanças de produção e os custos que, nos limites da variedade de produtos em pauta, não são afetados por aumentos ou decréscimos da produção. Essa separação de custos fixos e variáveis exerceu especial influência no ramo ferroviário. Foi observado ainda que esse método tivesse maior relevância em relação a determinado período de tempo.
Clark teve uma visão perspicaz em sua apresentação da relevância de “diferentes custos para diferentes propósitos”. Identificando assim dez importantes funções da contabilidade de custos:
1. Ajudar a determinar um preço normal ou satisfatório para os produtos vendidos;
2. Ajudar a fixar um limite mínimo para as reduções de preço;
3. Determinar os produtos mais rentáveis e os não rentáveis;
4. Controlar os estoques;
5. Fixar um valor para os estoques;
6. Testar a eficiência de diferentes processos;
7. Testar a eficiência de diferentes departamentos;
8. Detectar perdas, desperdícios e roubos;
9. Separar o custo da ociosidade do custo de produção de bens; e
10. Estabelecer vínculos com as contas financeiras.
A principal recomendação de Clark era separar a análise de custos da rigidez da contabilidade financeira.
Durante os anos 30 um grupo de economistas da Escola de Londres produziu uma série de artigos referentes a