Análise de balanços

Objetivos da Análise de Balanços
A finalidade da análise de balanços é transformar os dados fornecidos pelas demonstrações financeiras, em informações úteis para a tomada de decisões de uma organização. Os dados sozinhos não possibilitam o entendimento de quem os lê, já as informações, são dados processados e analisados de conteúdo inteligível, capaz de declarar uma situação.
Cabe ao analista de balanços, transformar as demonstrações contábeis em informações que mostrem a real situação financeira e administrativa da empresa.
O produto da análise de balanço apresenta-se em forma de relatórios, elaborados em linguagem corrente, que permite ao usuário a assimilação do conteúdo. Na análise de balanços devem-se levar em conta as seguintes etapas:
1. Extrair os índices das demonstrações financeiras;
2. Comparar os índices com os padrões;
3. Ponderar as diferentes informações e chegar a uma conclusão;
4. Tomar decisões.
Panorama das Técnicas de Análise de Balanços
A Análise de Balanços surgiu no final do século passado, dentro do sistema bancário. Os banqueiros americanos passaram a pedir os balanços das empresas tomadoras de empréstimos. Em 1895, o Conselho Executivo da Associação de Bancos de New York, recomendou a seus membros que solicitassem balanços das organizações que pedissem empréstimos. Os primeiros formulários de proposta de crédito com espaço para balanço surgiram em 1900. Com o decorrer dos anos, os itens contidos no balanço passaram a ser comparados; onde a comparação do Ativo Circulante com o Passivo Circulante era a mais comum.
Foi em 1915, por determinação do Federal Reserve Board, que o uso das demonstrações financeiras foi consagrado como base para a concessão de crédito.
Alexander Wall, considerado o pai da Análise de Balanços, desenvolveu em 1919 um modelo de análises de índices e posteriormente fórmulas matemáticas de avaliação de empresas.
Stephen Gilman, no ano de 1925 propôs a análise horizontal.
Na Du Pont, em 1930, surgiu um