Analise da unidade de conservação: a reserva particular do patrimônio natural - rppn,
O presente resumo objetiva analisar um tipo específico de Unidade de
Conservação: a Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN, justificando sua importância
como
unidade
de
preservação
do
ecossistema
e
biodiversidade. Como uma das categorias mais recentes, essas reservas surgiram na década de 1990 e apresentam uma peculiaridade em relação às demais: a iniciativa de criação parte da vontade expressa do proprietário. Em um segundo plano, o artigo pretende verificar a gestão ambiental dessas áreas e discutir a importância da sustentabilidade das mesmas pelo turismo. Essa mudança de enfoque, em que o particular passa a ser agente ativo na preservação da natureza e gestor ambiental de sua área foi objeto de estudo aprofundado sobre o assunto no texto Avaliação Econômica das Atividades de Uso Indireto em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural 1, base para o desenvolvimento deste resumo.
A ação do homem no meio ambiente e suas consequências são fruto atualmente de intensa discussão, visto que seus efeitos já estão sendo sentidos no mundo todo, gerando medo e preocupação em relação aos anos seguintes e às gerações futuras.
As Unidades de Conservação no Brasil são áreas protegidas por lei, regulamentadas e fiscalizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis – IBAMA. O estabelecimento das áreas protegidas pode ser feito de diversas maneiras, porém as mais comuns são a ação governamental em nível nacional, como também em nível regional e local, e aquisição de terras por pessoas físicas e organização de conservação. O governo promulga leis que estabelecem vários ní veis na utilização comercial de recursos, utilização tradicional pela população local, e utilização para fins de lazer nas respectivas áreas.
A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) se diferencia das demais por tratar-se de uma propriedade particular