RPPN
Centro de Ciências Exatas Tecnológicas e da Natureza
Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária
Disciplina – Planejamento Territorial e Urbano
Professor – Jonas Pacheco
RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL - RPPN
Acadêmicos:
Hugo Bertoloto de Souza - 102124004
Jefferson Azevedo Dutra - 102124013
Rafael Teixeira Mynssen - 111124013
Wallace Rezende Braz - 102124003
Vassouras - 2014
INTRODUÇÃO
A maior parte das terras com relevância para conservação da biodiversidade está sob domínio privado, e o orçamento governamental é escasso para criação de novas unidades de conservação. Neste contexto a participação social de privados na criação voluntária de áreas protegidas particulares surge como instrumento de conservação da biodiversidade in situ complementar aos esforços governamentais, fundamental para o fortalecimento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Alger e Lima, 2003).
Diversos autores têm demonstrado que os esforços governamentais para a criação de áreas naturais protegidas não têm sido suficientes para conter a perda de habitats e a consequente perda de biodiversidade em escala mundial, sobretudo nos países tidos como “em desenvolvimento”, onde as prioridades de investimento dos recursos públicos precisam atender a demandas consideradas mais prementes, como saúde, educação e geração de empregos (LANGHOLZ, 1996; MESQUITA, 1999; MORSELLO, 2001).
No caso da Mata Atlântica brasileira, em especial, TABARELLI et al. (2005) afirmam que ainda que as iniciativas de conservação tenham aumentado em número e escala durante as últimas décadas, ainda são insuficientes para garantir a manutenção da biodiversidade existente neste bioma, considerado como um dos mais importantes do planeta. O orçamento governamental é escasso para criação de novas unidades de conservação (ALGER E LIMA, 2003; MESQUITA E VIEIRA, 2004). Além disso, tal instrumento viabiliza a convocação de toda a sociedade