SUSTENTABILIDADE EM RPPN
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
RPPN - Biodiversidade - Sustentabilidade - Ecoturismo
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
Nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, integrantes da região Sudeste do País, destacam-se dois grandes ecossistemas brasileiros, duramente castigados pelas atividades de ocupação – a Mata Atlântica e o Cerrado.
O primeiro é tido como um dos mais alterados no Brasil e é nele onde se encontra o universo desta pesquisa e que também boa parte das espécies animais hoje ameaçadas de extinção já fez sua morada. De um total de mais de 1.290.000 quilômetros quadrados, em todo o País, restam pouquíssimas áreas que somam algo ao redor dos 7% em relação à extensão original.
A região Sudeste detém parte bastante significativa do que restou, estando incluídas nessas áreas as Unidades de Conservação (Parques, Reservas Biológicas, Estações Ecológicas etc.) administradas pelos governos federal e estaduais, que se esforçam para garantir a preservação de parte do bioma Mata Atlântica. Hoje, entretanto, não é só o governo que preserva, propriedades privadas também podem fazer sua parte. A criação de RPPN visa preservar determinadas áreas, abrindo assim uma nova perspectiva para uma determinada área protegida que vem ganhando um impulso de forma mais global, forçada principalmente pela pressão antrópica crescente dos recursos naturais, em função do estabelecimento de atividades econômicas variadas. Muitas das ameaças às reservas naturais são derivadas da carência, da ausência de opções econômicas e da falta de informação das comunidades que vivem em suas proximidades.
O estabelecimento de RPPNs em áreas de grande diversidade biológica constitui-se em estratégia rápida e eficaz para a conservação dos biomas brasileiros, pois contribuem para uma rápida ampliação das