analise critica
Brasil, mas também na Europa, nos Estados Unidos, Tchecoslováquia e México. Tudo acontecia quase que ao mesmo tempo: a Guerra no Vietnã, a Primavera de Praga, o assassinato de Martin Luther King e Robert Kennedy, o decreto do AI-5, a Tropicália, o
Festival de Cinema de Cannes, etc.
A luta pela liberdade, pelo fim da censura e por um país democrático, o ano de
1968 foi além, foi um ano em que tudo mudava, a televisão crescia espantosamente e foi uma grande personagem na Guerra do Vietnã (primeira guerra transmitida pela TV). Época dos grandes ídolos como: Jimi Hendrix, The Beatles, Rolling Stone e de grandes pensadores e intelectuais. Os hippies tomavam o seu lugar na história e frases como:
“Faça amor e não faça a guerra” eram os slogans de paz. O sexo não era mais visto como
“um horror” e ”pecado” e as mulheres não queriam mais ser um objeto do homem, surgia a minissaia. Os negros, os homossexuais e as mulheres começaram a mostrar que não eram “bichos” e muito menos sofriam de doenças como era alegado para os homossexuais, depois 1968 eles ganharam uma importância que até então lhes era negada, mostraram que não eram uma minoria e que tinham tantos direitos quanto homens, heterossexuais e brancos.
Depois do golpe militar de 1964, o Brasil vê-se diante de 10 anos de censura, repressões, torturas, exílios e passeatas, mas nenhum desses anos foi tão intenso quanto o de 1968, depois da morte do estudante Edson Luís que foi assassinado por policiais, os estudantes se revoltaram e foram para as ruas pedir por mais liberdade, democracia, melhores condições de estudo e principalmente pelo fim da ditadura. Entre as manifestações surgiu um movimento chamado Tropicalismo, que além de seus principais representantes Caetano Veloso e Gilberto Gil, contavam também com artistas como: GalCosta, Tom Zé, Mutantes, Nara Leão, etc. Os tropicalistas mudaram o