Analfabetismo no brasil
Os índices de analfabetismo no país diminuem, mas a situação continua alarmante Segundo o Censo 2010, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), naquele ano a população brasileira totalizava 190.732.694 milhões de pessoas. Dentre elas, cerca de 12,9 milhões (8,6%) são analfabetas, de acordo com o relatório de 2012 da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), organizada pelo mesmo Instituto, com base em dados de 2011.
O IBGE considerou como alfabetizada a pessoa capaz de ler e escrever um bilhete simples e realizar as quatro operações matemáticas básicas. Aquela que aprendeu a ler e a escrever, mas esqueceu e a que só assinava o próprio nome foi tachada como analfabeta.
No país, ainda segundo o IBGE, a região Nordeste registra o maior índice de analfabetismo, atingindo 16,9% da população. Já as regiões Sul e Sudeste apresentaram taxas de analfabetismo de 4,9% e 4,8%, respectivamente. Na região Centro-Oeste, a taxa foi de 6,3%. No Norte, esse percentual foi de 10,2%.
De acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a educação básica, formada pela educação infantil e ensino fundamental e médio, é de no mínimo 11 anos, porém, grande parte dos alunos permanece menos tempo nas escolas, em média, de 4 a 7 anos.
Devido a isso, existe uma grande defasagem com relação idade-série dos estudantes, principalmente depois dos 15 anos, idade em que deveriam estar no ensino médio, ao invés do fundamental. Neste grau de escolaridade encontram-se cerca de 55% dos estudantes. A proporção em que a idade aumenta, maior é o problema. Quase 60% dos analfabetos têm mais de 50 anos.
Diante dos fatos, alguns pontos podem ser citados como justificativas da evasão escolar brasileira, dentre elas, podemos mencionar a gravidez precoce, o uso de drogas, o trabalho infantil, problemas pessoais