ana laura machado
Andressa Smaniotto
Bruna L. Sancandi Almeida
Fabiane Benedix
Fernanda Bruning
Giovana Rodrigues
Karla Perassolo
Maiara da Rosa
Roberta Luft Vargas
Veridiana Zago
Viviane Ritter
Vida Líquida – Parte I
Maria da Graça Lyra
Três de Maio, 04 de Dezembro de 2013.
CAPÍTULO I – O INDIVÍDUO SITIADO. (P. 26 à 31) O autor inicia a obra tratando dos conceitos de individualidade onde conta a história de Bryam, um herói que está cansado de ser seguido por seus discípulos – quer que estes parem de se comportar como um rebanho de ovelhas e se separem, então diz: Todos vocês são indivíduos, e ambos repetem que são se comportando conforme Bryan sem mostrar alguma singularidade. Mas o paradoxo está no conceito de indivíduo: uma criatura ímpar, única e singular que não pode ser descrita pelas palavras, já que estas podem ter mais de um significado.
Quem nos cobra a nossa individualidade (que sejamos diferentes dos demais) é a sociedade. Embora, todos esses indivíduos são muito semelhantes- seguem a mesma estratégia de vida, usam símbolos comuns. O que acaba acontecendo é que ser um indivíduo passa a ser considerado a ser igual (idêntico) a todos do grupo. Ser diferente e tentar não ser indivíduo, o que implica grandes consequências. Nossa sociedade individualizada cobra que todos nós sejamos indivíduos (diferente do outro), e nós desejamos e tentamos. Com isso, tentamos cada vez mais mergulhar no interior de nós mesmos.
O autor compara o verdadeiro-eu à um bazar lotado e barulhento que não esteja afetado (poluído, suprimido e deformado) pelas pressões do mundo externo, onde o ideal da individualidade seria a autenticidade, sem ter influência do mundo externo. Mas é difícil distinguir essa voz interna que vem de cada um – buscamos auxílio. Na nossa sociedade de consumo, estes auxílios tem preço e quando começamos a utilizá-los encontramos problemas. Invés de entrar em contato com seus verdadeiros “eus” os usuários