AN LISE SECUND RIA
O principal propósito da análise secundária é descobrir lesões ou problemas diversos que possam ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem tratados convenientemente. É um processo sistemático de obter informações e ajudar a tranquilizar a vítima, seus familiares e testemunhas que tenham interesse pelo seu estado, e esclarecer que providências estão sendo tomadas. Os elementos que constituem a análise secundária são:
Entrevista Objetiva -Conseguir informações através da observação do local e do mecanismo da lesão, questionando a vítima, seus parentes e as testemunhas.
Exame da cabeça aos pés -Realizar um avaliação pormenorizada da vítima, utilizando os sentidos do tato, da visão, da audição e do olfato. Sintomas -são as impressões transmitidas pela vítima, tais como: tontura, náusea, dores, etc.
Sinais vitais-Pulso e respiração. Outros sinais -Cor e temperatura da pele, diâmetro das pupilas, etc.
Entrevista Subjetiva A análise secundária não é um método fixo e imutável, pelo contrário, ele é flexível e será conduzido de acordo com as características do acidente e experiência do socorrista. De modo geral, deve-se, nessa fase, conseguir informações como: nome da vítima, sua idade, se é alérgica, se toma algum medicamento, se tem qualquer problema de saúde, qual sua principal queixa, o que aconteceu, onde estão seus pais ou parentes (se for uma criança), se tem feito uso de algum medicamento ou se apresenta algum antecedente clínico relevante para a sua melhora.
Exame da cabeça aos pés
Esse exame não deverá demorar mais do que 3 minutos. O tempo total gasto para uma análise secundária poderá ser reduzido se um segundo socorrista cuidar de obter os sinais vitais, enquanto o primeiro socorrista executa o exame do acidentado. Durante o exame, o socorrista deve tomar cuidado para não movimentar desnecessariamente a vítima, pois lesões de pescoço e de coluna espinhal, ainda não detectadas, poderão ser agravadas. Tomar cuidado para não