An lise filme a cela
O filme a Cela produzido em 2000, conta a história de Carl Stargher, um assassino que mantém dentro de uma cela suas vítimas, e usa seus corpos para fazer um ritual. Quando o FBI finalmente encontra Carl, ele está em coma, pois havia sofrido um ataque apoplético, não deixando nenhuma pista de onde está a sua última vítima. O FBI decide procurar a terapeuta Catherine Deane que trabalha com uma terapia avançada usando métodos para entrar na mente de pessoas inconscientes, trazendo-as de volta a realidade. A médica concorda em usar seu método em Carl para que possam descobrir onde está a cela e a vítima.
Quando Catherine entra na mente de Carl, ela começa a entender todo o princípio do transtorno do Serial Killer, que é um misto da esquizofrenia com traumas de infância muito violentos. Carl perdeu toda a noção de realidade, construiu um mundo à parte do que todos conhecem. Catherine conhece o assassino ainda criança e ao mesmo tempo, conhece a mente maturada do assassino. Em determinada parte do filme, ela presencia a lembrança do batismo de Carl, fato traumático para ele, e também cenas terríveis das violências sofridas pelo seu pai. O pai de Carl mantinha uma mulher presa, seminua, como se fosse uma boneca inflável. Carl além de ter a esquizofrenia, possuía traumas que potencializaram o seu transtorno.
Trazendo uma abordagem crítica, a consequência de todos esses traumas foi a interfência negativa na construção da personalidade do personagem Carl Starger, levando em consideração o tripé da construção da personalidade: o biológico (que não era favorável), o social (ele não possuía vida social comum), e o psicológico construído (o pai como peça chave negativa).
O pré – consciente que serve como barreira entre a realidade e o inconsciente, em Carl não funcionava; isso porque Carl não distinguia o mundo real, do mundo imaginário construído por sua mente. A terapeuta Catherine, visualizou e até mesmo dialogou com o Carl em seu interior,