An Lise Da Obra O Pequeno Pr Ncipe
Fernão Capelo Gaivota fazia parte de um bando de gaivotas que apenas queria voar para buscar comida e sobreviver, mas Fernão era diferente, queria voar por prazer. Tentou seguir os rituais habituais de uma gaivota, mas parecia-lhe tudo sem sentido. Fernão tornou-se um pássaro solitário, não só pela sua maneira de ser, mas também porque foi expulso do bando, uma vez que queria inovar naquilo que já estava estabelecido. Tornou-se vulnerável ao fracasso., mas, em compensação adquiriu controlo sobre o medo e pôde voar rumo à sua realização pessoal. Fernão partiu, deixando o seu exemplo a todas as gaivotas que guardavam desejos sublimes para si próprias. É fácil perceber a analogia entre a vida social das gaivotas e a sociedade dos homens. Seguimos um estado que determina o que é certo e o que é errado com suas leis, que muitas vezes reprimem as vontades e capacidades do cidadão. O medo de uma força governamental superior, ou até mesmo membros da família como os pais, que julgam suas ações como boas ou ruins, e o medo de não serem aceitas pelos outros membros da sociedade, pelos familiares, correndo o risco de acabar sozinhas ou presas, podem causar um desinteresse e uma desmotivação para as pessoas pensarem de modo diferente e agirem por si próprias, seguindo padrões de vida herdados pelos mais velhos. Muitas vezes, seguir um padrão de nascer, estudar, casar-se, ter filhos, por exemplo, não é a melhor opção para determinadas pessoas, mas elas o seguem com medo de serem rejeitadas pelas pessoas ou não serem aceitas por elas. É mais fácil seguir um pensamento padrão, que descobrir o seu próprio. Seguir as sua vontades, seus desejos, sonhos que existem dentro de nos. No livro, as gaivotas “mais velhas” têm o poder de definir o que se deve ou não fazer na comunidade e determinar quem pode ou não permanecer no bando. Enquanto que as demais gaivotas apenas obedecem sem desafiar ou contestar essa