Introdu O E Capitulo 1 DEZ PISTOLAS ENFURECIDAS

DEZ PISTOLAS ENFURECIDAS

Dedicada à: Artaban Gabriel dos Santos Souza

Jeová Braga dos Santos e
Júlio César de Souza

Prefácio

O velho oeste, selvagem, bravio e violento. A terra dos bravos, onde a única lei que valia era a do mais rápido, brutal e violento. Os homens se reduziam a meros animais, andando lado a lado com a morte e agindo somente por meio de seus instintos, em busca do conforto na violência, do prazer na dor, da glória no assassinato de seu semelhante. Dor e violência eram as únicas experiências conhecidas por aqueles que foram buscar refúgio no velho oeste. O comportamento violento é a regra, e não a exceção, como seria o de se esperar de um grupo de seres humanos, unidos por sua crença num ser superior. Mas no oeste o único Deus respeitado era uma winchester carregada e pronta para a ação. Os jovens são levados a violência ou por terem sofrido e presenciado violências, ou por admirarem os grandes bandidos e pistoleiros. Que no oeste eram considerados heróis. Para se ser um homem nesse mundo, era necessário saber três coisas: beber, jogar e atirar. Aquele que não era capaz de se defender por conta própria, fatalmente acaba morto. Os que não eram bons atiradores, não eram aceitos neste mundo, onde se valia por aquilo que podia fazer ou que já tinha feito. As discussões, via de regra, eram resolvidas a bala. Os duelos ao pôr-do-sol eram uma constante, e a única resposta que um homem poderia dar a afirmativa de que não havia espaço suficiente em todo o vasto oeste para os dois. Um teria que sair, e a morte era a única saída honrada. O hábito dos duelos era antigo, e veio parar no oeste vindo das colônias francesas e dos costumes indígenas. Os nobres franceses e os selvagens oriundos da própria região, elegiam o combate entre dois homens como uma das provas irrefutáveis de virilidade, a única prova real de que ele é capaz de se defender ou a uma causa que ache justa. Um homem teria que criar e manter o seu espaço e o