América Latina (Resumo)
A proximidade geográfica com os Estados Unidos transformou o México em um dos seus principais alvos durante a primeira fase de sua expansão imperialista. No início do século XX, empresários dos Estados Unidos dominavam 75% das minas e fundições do México. Nas ruas, rumores diziam que os estadunidenses possuíam mais terras no país do que os próprios mexicanos.
Além disso, eram inúmeros os empresários ingleses, franceses, alemães e espanhóis no México.
A administração de Porfirio Díaz tinha como plataforma econômica promover a entrada de capital estrangeiro em larga escala para explorar os recursos naturais do país e a produção de artigos de exportação. O desenvolvimentos dos meios de comunicação e transportes (sobretudo ferrovias) visava a articulação da economia nacional às engrenagens do capitalismo mundial durante a Segunda Revolução Industrial.
Além da modernização econômica, o porfirismo estimulava as classes dominantes a assumirem as referências das burguesias européias e estadunidense, negando as fortes tradições indígenas do país.
Descontentamento Sociais
A revolução Mexicana veio romper com essa negação do passado e buscar as origens do “ser mexicano”, numa tentativa de reintegração das tradições indígenas.
A motivação inicial residia na questão da terra, expressa no lema: “Tierra y libertad”. A partir de 1909 crescia o descontentamento com o regime.
Camponeses de origem indígena retirados de suas terras e recrutados para trabalhos semisservis nas grandes propriedades participaram de contestações e insubordinações.
A Argentina e o peronismo
Em meio aos acontecimentos que marcaram o final da Segunda Guerra, a Argentina era vista pelo governo dos Estados Unidos como uma base regional da espionagem nazista.
Em torno da liderança de Juan Domingo Perón formou-se o peronismo, uma forma de populismo que estabelecia a incorporação de setores populares ao jogo político.
O estadista apontava uma terceira posição “ entre