Resumo: A Democracia na América Latina
O texto “A Democracia na América latina” propõe uma exploração sobre o desenvolvimento da democracia, mas não como um mero regime político, e sim como o símbolo da emancipação das nações de homens, sejam eles operários ou empresários.
O Relatório começa sua tese colocando em xeque o conceito que diz quanto mais democracia, melhor, o que levanta algumas questões, como o quanto a democracia deve se desenvolver, e onde. Mas o maior desafio, consoante o autor, se refere ao fato de até que ponto o avanço da democratização, em detrimento de outros objetivos sociais, valerá a pena. O texto propõe, então, avaliar a democracia como sendo fundada pela cidadania, indo além da avaliação política, a qual evita que haja uma relação objetiva entre o processo democrático e a injustiça social, causada pela inaptitude do Estado em garantir eficientemente os direitos sociais e civis. Prosseguindo com o modelo de avaliação proposto, vemos que o autor define o desenvolvimento da democracia em uma visão tanto mais realista quanto mais humana, associandoo à sua eficácia em proteger os direitos dos cidadãos e responsabilizálos pelas decisões que os afetam.
A partir deste ponto, o autor chama a atenção o medíocre debate que se deu, sobre a democracia, nos últimos tempos, o qual ressaltou pontos de interesse quase que exclusivamente políticos, pormenorizando ao longo do processo várias questões de real interesse social.
De início, o Relatório acusa que a dimensão democrática debatida pertenceu praticamente ao sistema eleitoral, o qual foi o principal ponto analizado do ponto de vista político partidário, e não houve qualquer tratamento à sua pétrea função de formar opções, representar o cidadão e estabelecer uma linha oficial entre o Estado e o povo, afim de