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AVALIAÇÃO
São vistas em acidentes industriais e automobilísticos, com maior incidência em homens jovens. O tratamento inicial deve ser rápido pela gravidade da lesão e pela possibilidade de implante do membro amputado. São lesões incapacitantes e mutilantes e algumas vezes podem ameaçar a vida da vítima. O controle da hemorragia é fundamental na primeira fase do tratamento. O membro amputado deve ser preservado sempre que possível, visando o implante. Existe uma tendência natural, ao espasmo e retração que explicam o menor sangramento nas amputações completas. Nas amputações parciais e nos desenluvamentos o sangramento é profuso.
QUADRO CLÍNICO
Na amputação completa ou total, o segmento é totalmente separado do corpo. Na parcial o segmento está separado do corpo 50% ou mais e no desenluvamento a pele e tecido adiposo são descolados do tecido subjacente.
CONDUTA
Executar a avaliação rápida do traumatizado. Abrir vias aéreas com manobra manual. Assistir ventilação caso necessário com BMV e oxigênio. Administrar oxigênio por máscara com reservatório 10 a 15 litros por minuto. Monitorizar o paciente com cardioscópio, oxímetro de pulso e monitor não invasivo da tensão arterial.
Intubar pacientes com Glasgow ≤ 8 por via orotraqueal mantendo manualmente o alinhamento da coluna cervical. Controlar a hemorragia externa. Utilizar o manguito do esfigmomanômetro como garrote se necessário. Obter acesso venoso periférico com cateter calibroso. Tratar o estado de choque. Iniciar a reposição com 20 ml/kg de Ringer Lactato IV em bolus, repetindo se necessário. Manter a pressão arterial sistólica entre 90 e 100 mmHg. Administrar analgésico opiáceo por via IV. Manter o ritmo cardíaco, oximetria e PNI continuamente monitorizados. Transferir o paciente para o hospital de referência.
Cuidados com o segmento amputado
Limpar o segmento amputado da sujeira grosseira sem imergi-lo em líquido. Envolver a extremidade em gaze seca ou compressa limpa.