Amostra de água de caldeira
Caldeiras são vasos de pressão onde mediante a aplicação de calor é gerado sob pressão superior à pressão atmosférica vapor para uso externo (Norma NB 55 da ABNT). Dentre suas finalidades podemos destacar o seu uso para aquecimento direto através do fluído de transferência de calor, esterilização e limpeza e acionamento de turbinas e outras máquinas de vapor. Um dos itens normalmente relacionados como responsáveis por acidentes ocorridos em caldeiras é a “qualidade da água usada”. A água usada para a produção de vapor deve sempre ser tratada em bases tecnologicamente corretas, devendo-se evitar, para essa finalidade, o emprego de águas naturais, mesmo as provenientes das redes de abastecimento. A água para uso industrial deve obedecer a certas especificações, de acordo com a finalidade a que é destinada. Assim, a água que se destina à produção de vapor, deve ser isenta ou conter quantidades limitadas, de sais de cálcio, magnésio, ferro, manganês, alumínio bem como a sílica pois esses compostos provocam a formação de incrustações no interior dos tubos das caldeiras, provocando a queda do rendimento térmico e constituindo ameaça para graves acidentes. Outros ainda como os cloretos, podem causar corrosão nas caldeiras. Nesse contexto abordaremos nesse relatório de aula prática, a determinação da dureza, cloretos e fosfatos em amostra água de caldeira, pois a não adequação desses parâmetros em questão as normas técnicas pode vir a causar graves problemas aos que irão utiliza-la.
Tratamento de Água de Caldeira
As caldeiras (“boilers” do inglês) são equipamentos destinados basicamente à produção de vapor, seja ele saturado ou superaquecido. Existem outros equipamentos de aquecimento e transferência de calor sem produção de vapor que também são chamados de caldeiras, tais como aquecedores que empregam fluidos térmicos, geradores de água quente, etc.
Dentro de uma unidade de processo, a caldeira é um equipamento de elevado custo e