Amor por contrato
O filme amor por contrato conta a história de vendedores que se camuflam de uma família fake, aparentemente perfeita, composta por pai, mãe, filho e filha. São bem vestidos, educados, possuem carros do ano e moram em uma mansão. Eles são de fato funcionários da LifeImage.
Na verdade essa família forma a mais nova estratégia de marketing da empresa, que resolveu inserir famílias em mercados de luxo de forma a dar vida aos seus produtos, ou seja, fazer com que as pessoas que convivem com essa família desejem ter os seus produtos. Passando assim a ser invejados pelo estilo de vida que eles possuem. Fica evidente no filme que os produtos por si só não bastavam, precisava de pessoas bonitas, carismáticas e com ótimo poder de convencer as pessoas, fazendo com que o produto que estava sendo oferecido se torna-se algo irresistível. Tudo que a família fake faz é persuadir e seduzir pessoas com os produtos que eles vendem, fazendo com que seus vizinhos se sentissem atraídos por aquele mundo “perfeito”, com produtos perfeitos. Hoje em dia consumir não é apenas um ato de disputa é também uma forma de negar a realidade difícil que vivemos, como era o caso do Larry no filme, ele superava as suas frustrações consumindo, comprando carrões, dando presentes para sua mulher, procurando formas de ser igual ou melhor que o Steve. As pessoas já não encontram conforto só na religião e por isso acabando indo consumir. A busca pelo status fez com que o Lary destruísse a sua vida e de quem estava em volta dele. O filme nos faz perceber que a sociedade de consumo é um palco de competições. As pessoas são o que possuem, ou o que aparentam possuir. De nada vale as qualidades de uma pessoa, se ela não pode comprar as melhores roupas, os melhores carros e casas. A sociedade é assim, controlada por aparências.