Amiloidose
Diagnostico:
1- Reconhecimento da doença
Segundo Brasileiro Filho, G. (2004) as consequências clínicas da Amiloidose dependem da sua intensidade. De modo geral, a disposição é lenta e assintomática, só dando manifestações após grandes acúmulos. As principais repercussões são síndromes renais ou hepáticas e arritmias cardíacas (no coração, os depósitos podem comprometer o sistema de condução).
1.1- Manifestações clínicas
Seldin & Sanchorawala (2006) explicam que as manifestações clínicas da amiloidose são variadas, e dependem essencialmente da natureza bioquímica da proteína fibrilhar ou nodular. Apesar de serem comuns algumas manifestações não específicas, como a fadiga ou a anorexia, geralmente os sintomas relacionam-se com o órgão afetado.
“O aumento do tamanho dos órgãos, particularmente fígado, rins, baço e coração, pode ser proeminente no caso da amiloidose primária ou secundária; no entanto, não ocorre na amiloidose familiar ou na amiloidose associada à doença de Alzheimer” (Sipe & Cohen, 2006).
Os sintomas causados pela amiloidose sistémica no geral dependem do grau dos danos causados pelo depósitos de proteínas. Os sintomas podem incluir:
Fadiga, dificuldade em respirar, diarréia crônica, constipação ou excesso de gases, vômitos, sangue nas fezes, perda de peso, fraqueza muscular, dores nas articulações, língua grande, dificuldade em mastigar ou engolir, erupção cutânea, problemas de memória, dor do nervo ou dormência.
As manifestações podem ainda ser específicos para uma amiloidose acumulada em um único órgão. As mais frequentes são:
Manifestações clínicas nos Rins: O comprometimento renal revela-se geralmente por proteinúria. A hipertensão é rara, mas pode ocorrer principalmente na amiloidose de longa duração. Pode ocorrer acidose tubular renal e trombose da veia renal (Sipe & Cohen(2006) e Seldin & Sanchorawala(2006)). Pode ainda observar-se acúmulos localizados de amilóide nos ureteres, na bexiga ou em outras partes do trato