AMIGDALECTOMIA
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES Antes da era antibiótica enorme número de crianças era submetido a amigdalectomias e/ou adenoidectomias, com o objetivo de controlar as infecções repetidas de garganta. Embora muitos dos quadros de infecções repetidas tenham passado a ser controlados com remédios, existem ainda circunstâncias em que há necessidade de praticar essas cirurgias.
A amidalectomia é a remoção cirúrgica das amígdalas, glândulas que compõem o anel linfático de Waldeyer, conjunto de aglomerados de tecido linfoide (tecidos especializados do sistema linfático ligados por uma rede de vasos) localizados na cavidade oral e na faringe. Se essas glândulas das amígdalas sofrerem inflamações o tecido necrótico resultante das inflamações que acabam gerando certo gral necrose (degeneração celular) e um aumento do tamanho da glândula. Assim a doença precisa ser retirada o quanto antes, pois quanto mais cedo for realizado amidalectomias, mais fácil será o pós-operatório e os riscos de complicações serão menores.
Não há consenso no tocante a indicações, e existem médicos que contraindicam essa intervenção sistematicamente. É visto avolumar-se, contudo, o número de adolescentes e adultos jovens com amigdalites extremamente violentas, que se repetem várias vezes por ano, e que frequentemente exigem altas doses de antibióticos de geração recente para seu controle e cura. São indicações lógicas de intervenção cirurgica:
Indicações Absolutas
- Aumento exagerado de tamanho, levando a grande dificuldade de deglutição;
- Aumento exagerado de tamanho, levando à obstrução das vias aéreas superiores;
- Tumores quase sempre causam aumento de volume unilateral. Na maioria das vezes, prefere-se fazer exérese total em vez de biópsia.
Indicações Relativas
- Amigdalites de repetição - usualmente considera-se que existe indicação cirúrgica quando ocorrem cinco ou mais amigdalites em um ano, ou quatro por ano em um período de dois anos consecutivos.
- Abscesso