America Portuguesa
No século XVIII, o período mais fértil, o estilo tornou-se arrebatado, lírico, ultrabarroco. As fachadas das catedrais e das igrejas podem ser comparadas a imensas obras de ourivesaria em pedra. Os grandes retábulos em madeira dourada e as estátuas policromadas atingem o auge do luxo (Igreja do Carmelo, em Potosi).
A pintura também tende à riqueza decorativa e à expressão patética (composição religiosa de Gregorio Vásquez na Colômbia, de Miguel Santiago no Equador; a prolífica escola de Cuzco no Peru). A Escultura desenvolveu-se sobretudo no século XVIII (Bernardo Legarda, no Equador).
No início do século XIX os Estados livres da América latina ligaram-se às tendências da arte acadêmica italiana e francesa. No século XX, A retomada dos valores nacionalistas determinou o aparecimento de uma pintura voltada para as manifestações populares (escola dos muralistas mexicanos). A arquitetura moderna, ligada às correntes internacionais, desenvolve-se no México e nas diversas capitais.
Literatura[editar]
Século XVI: Desde os primeiros tempos da colonização, teve início uma gama de crônicas e de relatos de conquista de grande valor histórico, devido a Gonzalo Fernández de Oviedo, Bartolomé de Las Casas, Francisco López de Gómara, secretário de Cortés, Bernal Diza del Castillo, Álvar Núñez Cabeza de Vaca, Cieza de León, Agustín de Zárate, Garcilaso de la Vega. Uma das primeiras epopéias em língua