Ámerica portuguesa
No início da colonização portuguesa da América, foram constituídas 12 capitanias quase autónomas entre si, que ocupavam o território americano que tinha sido atribuído a Portugal no âmbito do Tratado de Tordesilhas.
Em 1548 o governo da América Portuguesa foi centralizado pelo Rei D. João III, com a nomeação de um governador-geral, que passou a superintender na totalidade das capitanias. Toda a América Portuguesa passou a constituir, então, uma única unidade administrativa, designada Estado do Brasil.
O Estado do Brasil é subdividido em dois governos-gerais - um ao sul e outro ao norte - no período de 1572 a 1578 e, mais tarde, no período de 1608 a 1612.
Em 1621, o norte da América Portuguesa é, novamente, separado do Estado do Brasil, criando-se uma unidade autónoma designada Estado do Maranhão - mais tarde designada Estado do Grão-Pará e Maranhão. É durante esta época que o termo "América Portuguesa" é mais usado, quando é necessário referir-se ao conjunto dos estados do Brasil e do Maranhão. Entretanto, a América Portuguesa expande-se muito para além dos limites que haviam sido definidos em Tordesilhas devido à desvalorização do tratado provocada pela União Ibérica, com o avanço da colonização portuguesa para o interior dos estados do Brasil e do Maranhão.
Em 1775, o Estado do Grão-Pará e Maranhão é reabsorvido pelo Estado do Brasil, passando a América Portuguesa a constituir, novamente, uma única unidade administrativa. A partir de então os termos "Brasil" e "América Portuguesa" passam a referir-se ao mesmo, caindo o último em desuso. O Brasil unificado seria elevado de estado a reino unido ao de Portugal em 1816. Tornar-se-ia um império independente em 1822.
O Império Português na América foi integrado não só Brasil, mas também pelas atuais províncias canadense da Terra Nova e Labrador (tanto a ilha da Terra Nova