America Portugues
EXPANSÃO E
DIVERSIDADE ECONÔMICA
As invasões de nações europeias
Desde a chegada de Cabral, o domínio português sobre sua Colônia na América foi ameaçado por outros países. Os franceses, após terem realizado o contrabando de pau-brasil no litoral brasileiro no início do século XVI, fundaram, em 1555, uma colônia no
Rio de Janeiro. Os holandeses estenderam sua inimizade pelos espanhóis às colônias do império português, depois de uma tentativa frustrada de invadir Salvador, em 1630, os holandeses organizaram uma grande expedição que atacou a principal área açucareira da América portuguesa, a região de Olinda e Recife, onde permaneceram por quase 25 anos.
Outras atividades e expansão territorial
A subordinação à Metrópole não impediu que houvesse certo dinamismo nas relações econômicas e comerciais na América portuguesa. Houve comércio direto com áreas que não pertenciam ao domínio português, como a região do Rio da Prata, Angola e
Moçambique. No tráfico de escravos a Colônia portuguesa e aqui residiam, negociavam diretamente com fornecedores locais africanos. Além da atividade comercial, a Colônia também cultivava produtos como mandioca, arroz, milho, fumo, algodão e produzia aguardente e rapadura, tanto para a subsistência dos colonos quantos para exportação.
A ocupação do nordeste e da região amazônica
A criação extensiva do gado, solto nas terras, requeria sempre novas pastagens, o que favoreceu seu avanço pelo sertão. No século XVII, a atividade dos vaqueiros alcançava as capitanias do Ceará, ao norte, e as margens do Rio
São Francisco, ao sul, regiões onde surgiram importantes fazendas de gados, chamadas currais.
A expansão bandeirante
As bandeiras eram expedições cujo objetivo era procurar riquezas no interior da Colônia e capturar nativos para vender como escravos. A necessidade de mão de obra era cada vez maior.
Muitas bandeiras atacaram as missões jesuíticas