Ambiguidade
Em termos gerais, a palavra ambiguidade traduz a ocorrência de mais do que um sentido em palavras, frases, proposições ou textos. Geralmente é provocada pela má organização das palavras na frase. A ambiguidade é um caso especial de polissemia, a possibilidade de uma palavra apresentar vários sentidos em um contexto.
Exemplos:
* "Onde está a vaca da sua avó?" (Que vaca? A avó ou a vaca criada pela avó?) * "Onde está a piranha da sua mãe?" (Que piranha? A mãe ou a piranha criada pela mãe?) * "Este líder dirigiu bem sua nação"("Sua"? Nação da 2ª ou 3ª pessoa (o líder)?) * "Antes ele andava de Lotação, hoje não anda mais"("Não anda porque"? ficou aleijado ou porque Lotação não leva deficiente físico?).
Obs 1: O pronome possessivo "seu(ua)(s)" gera muita confusão por ser geralmente associado ao receptor da mensagem.
Obs 2: A preposição "como" também gera confusão com o verbo "comer" na 1ª pessoa do singular.
A ambiguidade normalmente é indesejável na comunicação unidirecional, em particular na escrita, pois nem sempre é possível contactar o emissor da mensagem para questioná-lo sobre sua intenção comunicativa original e assim obter a interpretação correta da mensagem.
AMBIGÜIDADE COMO RECURSO ESTILÍSTICO
Em certos casos, a ambigüidade pode se transformar num importante recurso estilístico na construção do sentido do texto. O apelo a esse recurso pode ser fundamental para provocar o efeito polissêmico do texto. Os textos literários, de maneira geral (como romances, poemas ou crônicas), são textos com predomínio da linguagem conotativa (figurada). Nesse caso, o caráter metafórico pode derivar do emprego deliberado da ambigüidade.
PS: não achei exemplos legais pra ambigüidade como recurso estilístico. Se você achar alguns aí coloca... Eu peguei algumas coisas do livro e da internet e resumi bastante pra não ficar muita coisa pra você escrever mas se você quiser acrescentar mais coisas pode acrescentar!
(fonte Vestibular Uol)