ambientes deposicionais

Ambientes deposicionais continentais: glaciários, desérticos, fluviais, lacustres. Ambientes deposicionais de transição: deltáicos, lagunares, estuarinos, rasos de maré, praias. Ambientes deposicionais marinhos: plataformas continentais siliciclásticas e carbonatadas, talude continental, fundos oceânicos.
Nos ambientes glaciais (latu sensu), nos quais o gelo e as águas derivadas do degelo são os principais agentes de transporte e deposição de sedimentos, as baixas temperaturas fazem com que os sedimentos depositados não sofram praticamente nenhuma alteração química pelo intemperismo, fato este muito importante para o reconhecimento de um antigo sedimento glacial. Os seixos facetados sedimentados nesses ambientes possuem estrias e minerais como os feldspatos, que são facilmente decompostos em climas quentes, são encontrados frequentemente. Nos ambientes glaciais há grande ocorrência de tilitos, uma rocha formada pelo acúmulo de dendritos transportados por uma geleira, e formação de estruturas estratificadas e maciças com granulação variando de argila até matacão. Na base de geleiras temperadas, correntes de água de degelo de alta energia fluem confinadas através de condutos escavados no gelo e produzem estruturas sedimentares, tais como, estratificação cruzada e plano-paralela.

À medida que a velocidade do vento vai diminuindo devido a obstáculos como vegetais e blocos, inicia-se o processo de sedimentação das partículas predominantemente quartzosas e de tamanho areia de diâmetro em torno de 0,1 a 1 mm, depois pela ação da chuva, por exemplo, sedimentam-se as partículas menores. Chamamos depósitos desse tipo, os quais têm o vento como agente, de depósitos eólicos. Sendo o vento constante numa determinada direção, haverá uma deposição contínua, originando elevações de forma regular, a duna. Assim, uma das categorias de duna é a que se forma graças a obstáculos existentes no percurso do vento. No ambiente deposicional desértico tem-se a estratificação cruzada