Ambiente
Dentro da própria cidade há dois setores distintos: o asiático e europeu. Estes últimos são os escritórios, centros comerciais e áreas residenciais dos privilegiados. A parte asiática consiste em bairros construídos pelos aldeões que vêm em busca de uma vida mais próspera, pois existe muita pobreza, provocada pelo elevado desemprego, pelos problemas sociais e pela rede de transportes inadequada.
Alguns subúrbios de Calcutá albergam mais de 100 000 pessoas, como Bhatpara, Kamarhati, Panihati, entre outros.
Calcutá apresenta problemas urbanísticos tais como pobreza, poluição, crime e congestão de tráfego. Grande parte da população vive em favelas/bairros de lata.
HISTÓRIA
Este território foi descoberto em 1690 pela Companhia Britânica da Índia Oriental. Em 1756, o Siraj-ud-Daula conquistou Calcutá, assassinando grande parte da força militar. Esta conquista foi conseguida através da prisão destes homens, durante a noite, numa sala pequena e sufocante, que ficou conhecida como "Buraco Negro".
As tropas comandadas por Robert Clive reconquistaram a cidade em 1757, tornando-se Calcutá a capital da Índia britânica (o chamado Raj britânico). A partir dos anos 1850, ocorreu um processo de industrialização na cidade, especialmente relativo ao setor têxtil e à indústria da juta, fazendo com que o governo britânico investisse no setor de comunicações, especialmente na ferrovia e no telégrafo. Nesta época, vários comerciantes e trabalhadores emigraram de toda a Índia para a cidade, o que proporcionou um grande desenvolvimento, tendo-se construído palácios e mansões. Surgiu na cidade uma nova classe social, a dos babu, grupo de auxiliares de escritório.
Em 1912, Calcutá perdeu a sua posição de capital colonial para Nova Deli e muitos dos seus recursos comerciais cessaram quando