Ambiente empresarial
O setor de máquinas e equipamentos é o que mais gera registro de patentes entre todas as indústrias de transformação no Brasil e consequentemente sugere que este setor é o que mais inova dentre as indústrias brasileiras.
Áreas como a indústria farmacêutica, biotecnologia e comunicações, se quer estão no ranking entre os dez maiores patenteadores
Ao contrário dos países desenvolvidos, no Brasil o setor que mais recorre as patentes são os setores tradicionais, como artigos de borrachas e veículos.
Nos países desenvolvidos temos setores como aeronáutica, farmacêuticos e químicos, que são os mercados mais intensivos em tecnologias.
De acordo com o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP, o número de patentes no Brasil é baixo e o tempo que se leva para conseguir um registro é muito demorado. E as patentes do Brasil não são de produtos de tecnologia e sim os que mais geram riquezas.
Em relação aos outros países com dados de patentes, o Brasil está com um grande atraso na produção de novas técnicas. Em 2009, as empresas brasileiras obtiveram 149 novas patentes nos EUA, as empresas coreanas conseguiram 9.400 e as americanas 93.700. Essa diferença acontece pois no Brasil existe um baixo investimento com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Temos que no Brasil gasta-se 1,1% do PIB em (P&D), enquanto nos EUA gasta-se 2,6%, na coreia 3,2% e no Japão e Finlândia 3,5%. Além disso, destes 1,1%, menos da metade vai para o setor privado.
Uma quantia sintática das patentes e pesquisadores brasileiros está aplicada em apenas três empresas que é a Petrobras, Embrapa e Fiocruz.
O Brasil tem muitas dificuldades em relação a falta de inovações e o governo tem feito vários planos de ação e novas