Ambiente de Negocios
O Brasil conviveu com um quadro de baixo crescimento econômico e inflação acima do esperado ano passado. Relatórios indicam resultados ainda menores em relação ao PIB e crescimento ainda mais na inflação. A solução não passa por mais juros e menos balanço de entidades sem finalidades econômicas, por isso é importante que sejam adquiridas políticas fiscais orientadas a reduzir gastos correntes. A pressão exercida pelo consumo do governo sobre a inflação,se não houver uma boa elaboração, dificilmente o país poderá conviver com o grande desejo de combinação de crescimento econômico e inflação controlada.
“É preciso estar muito desatento à realidade brasileira para não perceber a profunda mudança de comportamento do governo na política econômica, na tentativa de melhorar as suas relações com o Congresso Nacional e na abertura de um melhor diálogo com os possíveis investidores nos projetos de infra-estrutura.” (Antonio Delfim Netto)
De acordo com alguns empresários que se reuniram por quase cinco horas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, relatam que o governo mudará as medidas provisórias (MP) 627 que alteram a tributação de lucros das multinacionais brasileiras que atuam no exterior. Porém nem a equipe econômica, nem os dirigentes das empresas detalharam as alterações em estudo.
Com base no presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, o setor defende que a medida provisória evite a bitributação (cobrança de tributos uma vez no Brasil e outra no exterior), a incidência de impostos sobre dividendos ainda não distribuídos e a tributação de investimentos das multinacionais brasileiras no exterior. Ele, no entanto, ressaltou que a entidade não acompanhou a primeira parte da reunião, em que foi discutida a MP.
As medidas microeconômicas têm como objeto auxiliar na administração de empresários, que tem criticado cada vez mais a carga tributaria gerando assim falta de recursos, juros altos e até mesmo