AMBIENTAÇAO EM EAD
O mínimo é o máximo. Essa é a primeira regra que os docentes que pretendem trabalhar com EAD (educação a distância), em especial educação on-line, aprendem ao ingressar em um curso de formação ou capacitação de docentes para este método de divulgação do saber. Embora a maior parte deles imagine que as mais modernas ferramentas de tecnologia garantem o sucesso do aprendizado dos alunos, a simplicidade mostra serviço rápido e, com resultados eficientes, quebra estes paradigmas. Em parte, isso se dá graças à atual falta de infra-estrutura e acesso da população aos ambientes virtuais e, ainda, à grande dificuldade de manuseio de ferramentas e softwares de última geração pela ausência de intimidade com estes recursos.
Para especialistas, estas são dificuldades evidentes logo nos primeiros momentos em que os alunos-professores são colocados frente a frente ao desafio de aprender para depois ensinar. Isto porque, para ensinar, especialmente em um ambiente a distância, é necessário ser aluno deste ambiente. Para Wilson Azevedo, diretor-técnico da Aquifolium, empresa que presta consultoria em educação on-line, esta fase da ambientação com as ferramentas e com a EAD é fundamental para quem pretende trabalhar no setor. · medida que o aluno-professor conhece o ambiente, as ferramentas e o que é possível trabalhar a distância, passa a ter uma visão mais clara do que pode fazer ou não parte do planejamento de seu projeto, diz.
Na fase de ambientação, segundo especialistas, é que o professor aprende quais recursos podem melhorar o desempenho de suas aulas, o que pode ser usado a seu favor para prender a atenção dos alunos, fazê-los questionar, discutir e participar mais das aulas, como também, serem silenciados em momentos de discussões aquecidas. Durante a ambientação, o professor aprende que as ferramentas têm função específica para atingir determinados resultados e quando fazer uso delas,