AMB - Asfalto Modificado por Borracha
INTRODUÇÃO
Mundialmente, a história do Asfalto-borracha tem início na década de 60, quando Charles Macdonald desenvolve uma solução para reparar as ruas de Phoenix, no Arizona. O método recebe o apelido de “band-aid”. Desde então, bem sucedidas aplicações foram realizados nos Estados Unidos, África do Sul, China, Portugal e Austrália.
No Brasil os primeiros passos para a utilização do Asfalto Modificado por Borracha, ou AMB, se fundem com a criação do artigo nº 2 da resolução 258/99 do CONAMA, o artigo proíbe o descarte de pneu no meio ambiente, inclusive a queima em céu aberto. Com isto, surge a necessidade de se redirecionar a destinação de pneus inservíveis. Os números são incertos, mas pesquisadores chegam a dizer que há atualmente mais de 8 mil km de estradas pavimentadas com AMB no Brasil, números pequenos diante da malha asfáltica brasileira. O material é caracterizado por mistura descontínua com ligante asfáltico modificado por borracha triturada de pneus e compactado a quente. É mais resistente e os custos de manutenção são menores. Segundo especialistas, quanto maior o teor de borracha aplicado, mais eficiente o pavimento, especialmente em durabilidade. Conforme explica Paulo Rosa, engenheiro-assessor de projetos especiais da Ecovias, o pavimento de AMB é cerca de 40% mais resistente do que o asfalto convencional, além de ter maior aderência, ajudando a evitar a derrapagem de veículos. O asfalto feito com borracha de pneus pode ser utilizado e aplicado em qualquer rodovia como o asfalto convencional.
A durabilidade pode variar de acordo com a temperatura e clima da região, intensidade e condições de tráfego. Uma rodovia de alto tráfego com estrutura de pavimento robusta, o AMB pode durar cinco anos, e em uma de baixo tráfego bem estruturada e com as mesmas condições climáticas pode durar até trinta anos.
Ao ser quimicamente adicionado ao cimento asfáltico de petróleo o composto do pó da borracha dá