Amazônia

A Reforma representou um dos movimentos históricos fundamentais do inicio dos Tempos Modernos. Foi motivada por um complexo conjunto de causas que ultrapassaram os limites de mera contestação religiosa a Igreja Católica. O homem do século XVI fez transparecer no plano religioso toda uma série de descontentamentos que refletiam sua condição de vida material e toda uma postura política, social e econômica.
Nos séculos anteriores ao da reforma, a população vinha passando por várias situações adversas como: a falta de alimentos, epidemias e as guerras, desse modo, não se pode inferir que a insatisfação se restringia apenas ao cunho religioso e que a reforma foi resultado meramente da ação de um único indivíduo.
Diante desse contexto de crise, começaram a surgi revoltas e agitações populares ora sem motivo ora com o objetivo de assaltar, saquear e até matar quem tinha maior poder aquisitivo. Assim surgiram bandos que espalhavam o terror a população cristã européia. A explicação para esse caos social advinha da explicação teológica de que Deus estava descontente com seus fieis e esse caos seria uma forma de castigo, isso acarretou em um famigerado período de devoção e criação de novas obras divinas, construíram-se igrejas, capelas, foram muitas as doações de heranças e bens tangíveis, objetivando agradar a obra divina.
Antes de Lutero, o desejo de mudança na igreja já era comum, eram muitas as vozes inquietas e insatisfeitas com a igreja, assim de varias maneiras a vida religiosa vinha sendo questionada, inclusive por pessoas que pertenciam a hierarquia da igreja, e que pediam reformas na área administrativa, legal, moral e intelectual.
Como manifestação de renovação da vida religiosa surge muitas congregações e irmandades, que tiravam o controle da vida religiosa dos fieis das mãos da igreja e dos padres, que inúmeras vezes não praticavam as leis divinas, porém exigiam que os fieis se comportassem de maneira cristã.
Lutero, desconsolado espiritualmente por ter