O MAXIXE E SUAS FONTES
LILIBETE PEREIRA DE DEUS
Trabalho parcial apresentado à disciplina de História da Musica para obtenção de nota do 2° bimestre, do Curso de Licenciatura em Musica da Faculdade de Artes do Paraná - FAP.
Orientador(a): Prof. André Egg,
CURITIBA 2011.
Carlos Sandroni é Professor de etnomusicologia no Departamento de Música e no Mestrado em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco. É doutor em musicologia pela Universidade François Rabelais(Tours, França) e mestre em ciência política pelo Luperj.
O livro “O Feitiço decente.Astransformações do samba no Rio de Janeiro” é uma versão revisada da tese que defendeu para mestrado em que demonstra como se deu a passagem do samba pré-1930 para o considerado samba clássico carioca.
Na Parte 1 do livro, tópico 2. O Maxixe e suas Fontes o autor classifica o maxixe como uma dança popular criada na cidade do Rio de Janeiro, apartir de referencias de Jota Efegê a coloca como dança excumungada que segundo Raul pederneiras teria seu surgimento na Cidade Nova, bairro do Rio de Janeiro que surgiu em 1860.
O maxixe, termo que era usado também para referir-se a polca, polca-brasileira, polca- lundu, lundu, samba, e tango brasileiro, teria sido inserido na cultura burguesa através dos clubes carnavalescos da Cidade Nova que eram compostos por jovens dados a cultura alemã, e de boa posição no comércio. Essa visão em que o Maxixe teria surgido, dessa forma é reforçada por Villa Lobos em que trata o maxixe como uma maneira nova de dançar o lundu. O autor então faz mensão as diferenças existentes entre o Maxixe e o Lundu, dizendo que o Lundu é uma dança de raízes rurais brasileiras de roda, em que os participantes incluindo os músicos, participam de forma ativa com palmas e cantos a dança que é feita de par separado e um de cada vez sendo que no maxixe a música é externa em relação a dança, e os pares dançam todos ao mesmo tempo, uma dança de par enlaçado em que a música é