Amazonas
Cortado pela linha do equador em sua porção setentrional, o estado do Amazonas limita-se a leste com o Pará, ao norte com Roraima e a Venezuela, a oeste com a Colômbia e o Peru, e ao sul com Acre, Rondônia e Mato Grosso. É o mais extenso dos estados brasileiros, com uma área de 1.577.820km2, o que representa quase um quinto do território nacional. A capital é Manaus.
Geografia física
Relevo
Cerca de 61% da superfície do Amazonas se situam abaixo de cem metros, 32% entre 100 e 200 metros e somente sete por cento acima dos 200m de altitude. No entanto, é no estado que se encontra o ponto culminante do Brasil, o pico da Neblina, com 3.014m, na serra Imeri, junto da fronteira com a Venezuela, no planalto cristalino.
Quatro unidades compõem o quadro morfológico geral. O baixo platô arenítico, localmente chamado terra firme, por estar fora das maiores cheias, recobre, com sua vasta superfície tabular, grande parte do estado. Nele, o rio Amazonas e afluentes abriram grandes calhas, que preencheram parcialmente com seus aluviões, dando origem à segunda unidade morfológica, a planície aluvial ou várzea. Ao norte, estende-se o planalto cristalino, com uma superfície ondulada, dominada por alinhamentos montanhosos junto à fronteira venezuelana. Na maior parte, o Amazonas é constituído por terrenos sedimentares recentes (do período quaternário).
Climas e solos
O clima é quente e chuvoso, do tipo Af de Köppen. A temperatura média anual eleva-se a cerca de 26o C e os totais pluviométricos a 2.500mm. Com exceção da região oriental, onde se faz sentir uma nítida estação seca nos meses de julho e agosto (clima Am), o estado recebe chuvas durante todo o transcorrer do