Amazonas
Uma medição com imagens de satélite confirmou que o Amazonas é o rio mais extenso do mundo e que tem 140 km a mais que o Nilo, anunciou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O estudo foi feito a partir de imagens dos satélites sino-brasileiros CBERS e do satélite americano Lansat. Sua descarga na região da foz é de cerca de 315 mil metros cúbicos por segundo na estação cheia, 60 vezes maior do que a vazão do Nilo. O rio Amazonas corta todo o norte da América do Sul, possuindo cerca 6.992 quilômetros.
A importância social, cultural e ambiental do rio Amazonas é imensa para as regiões que o rio atravessa, principalmente no Peru e no Brasil. Suas águas levam vida para as populações ao longo de todo seu curso. Devido a grande quantidade de sedimentos carregada por suas águas e depositada em sua foz em forma de delta estuarino, faz com que sua extensão aumente cerca de 1 km por ano. A dinâmica de suas águas faz o Amazonas esculpir as encostas andinas e depositar um grande volume de sedimentos e nutrientes na planície equatorial. Esses sedimentos são fundamentais para a biodiversidade da maior floresta tropical do Planeta. Centro da maior bacia hidrográfica do mundo, ultrapassando os 7 milhões de km², a maior parte do rio está inserida na planície sedimentar Amazônica, embora a nascente em sua totalidade seja acidentada e de grande altitude.
A área coberta por água no rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110 000 km² estão submersos, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350 000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11 km de largura, que se transformam em 50 km durante as chuvas.
O rio Amazonas em sua nascente nos Andes do Sul do Peru, no Nevado Mismi, a 5.567 m de altitude, atravessa o Continente Sul americano de sudoeste para nordeste, inunda as amazônias peruana e brasileira e deságua no Oceano Atlântico. A partir da