amanha
Neste livro o autor descreve a importância da visão como o principal e mais nobre de todos os sentidos sendo igualado ao pensamento e que ambos devem estar presentes na arquitetura tornando a obra ainda mais admirável. Podemos relembrar de momentos e criar novas memórias através da visão, por isso o sentido deve estar presente na arquitetura, para que ela seja lembrada não apenas por mais uma obra, mas por algo que nos remete boas lembranças se tornando a obra.
Se trazidos paras os dias atuais, ela ainda é considerada o mais nobre dos sentidos. A visão é entendida como privilegio hostórico, reafirmada por incontaveis inovações tecnologicas e multiplas produções de imagens. Em nossa era tudo e atualizado em um piscar de olhos, imagens não poderiam ser diferente cuja mudança é constante.
A visão hoje é o sentido socialmente privilegiado, pois se tornou o único sentido que consegue acompanhar todas as modificações do mundo tecnologico dando lugar a um constante e infinito presente, enquanto os outros quatro são considerados resquícios sensoriais arcaicos, com uma função meramente privada e geralmente, são reprimidos pelo código cultural.
O predomínio dos olhos e a supressão dos outros sentidos tende a nos forçar à alienação, ao isolamento e à exterioridade. Entretanto a visão nem sempre foi considerada como sentido dominante, cujo relatos que afirmam a existência de inumeras culturas na antropologia aonde utilizam os sentidos primitivos e continuam tendo enorme importância na comunicação e no comportamento. A arte da visão, sem duvida, tem nos fornecido edificações imponentes e instigantes, mas ela não tem promovido a conexão completa humana ao mundo.