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Pe. Enio José Rigo
Refiro-me à presença de Cristo quando nos reunimos em seu nome para ouvir sua Palavra e partilhar o Pão. Dois ou mais (cf. Mt 28,20b)! É verdade e uma verdade em que cremos. Pensemos, pois, de modo especial, na Eucaristia, “ação sagrada por excelência, cuja eficácia, no mesmo título e grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja”.
1º. Ao menos em três diálogos da missa, re-afirmamos esta realidade. Antes de proclamar o Evangelho, o ministro ordenado diz: o Senhor esteja convosco. A assembleia, de pronto, responde: Ele está no meio de nós. Então, ele atualiza a Palavra, pela homilia, em presença d’Ele.
2º. Ao iniciar a Oração Eucarística, depois da oração sobre as oferendas, o padre conclama, pela segunda vez: o Senhor esteja convosco. O povo, em uníssono, responde: Ele está no meio de nós. Então, na presença do Filho, ele oferece os dons do pão e do vinho e pede ao Pai que os transforme em Corpo e Sangue de seu Filho.
3º. Antes de despedir a assembleia, reunida com seu Senhor, o padre, pela terceira vez, assim se expressa: O Senhor esteja convosco. O povo, antes de partir para a missão, professa: Ele está no meio de nós. Então, após a confirmação final, despede o povo e o envia em missão e à caridade, por mandato do próprio Senhor presente, que vai à frente dos seus (cf.Lc24,13ss). Mas, recorde-se que o que disse, disse, também a si, deixando a Sede pelo Serviço. 4º. Cristo está presente na liturgia na pessoa daquele(a) que, em seu nome, proclama as leituras, em assembleia. Por ele(a) é o próprio Cristo quem fala. Que responsabilidade! A voz do leitor se torna a voz de Deus.
5º. Cristo está presente na liturgia na pessoa do ministro ordenado “pois aquele que agora oferece pelo ministério do sacerdote é o mesmo que outrora se ofereceu na cruz “. Sim, a ação é do sacerdote, mas a autoridade em dizê-la e fazê-la não tem origem em si, recebeu-a de Cristo, para