a agenda setting
Agenda Setting é um efeito social da mídia, que estuda uma seleção, disposição, e impacto que as notícias terão sobre o público, criando assim, um filtro que decide quais notícias deverão ser difundidas na massa, e quais notícias não deverão ser. Essa definição teoricamente é muito próxima à realidade por estar presente nos mais importantes veículos de comunicação, revistas, jornais, televisão e internet.
O Jornalista, escritor e crítico político norte-americano Walter Lippmann, foi o pioneiro em abordar um pensamento relacionado à Agenda Setting em sua obra - Public Opinion – Obra que afirma que um governo que se diz democrático, difunde o poder nas mãos de grandes grupos para administrar a opinião pública.
Seguindo essa mesma linha de raciocino, por volta de 1970, os pesquisadores Maxwell
McCombs e Donald Shaw apresentam um estudo dentro do contexto a respeito dos efeitos dos meios de comunicação na sociedade, que resultou na hipótese do Agenda Setting.
Embora sejam os pioneiros das pesquisas nessa área, outros estudantes que vieram antes e depois a eles já pensaram e publicaram artigos a respeito do tema, como os brasileiros
Golembiewski, Jahn e Hohlfeldt.
A teoria desenvolvida 1972 por Maxwell McCombs e Donald Shaw, é conhecida como teoria do Agenda-Setting ou do Agendamento. Aonde discute-se o fato de a mídia e os mass media determinarem o conteúdo que será analisado pelo público á medida que são determinados temas a serem mais expostos enquanto outros temas menos destacados.
Essa teoria teve como base um estudo elaborado em 1922 por Walter Lippmann, no qual se afirmava que as pessoas se relacionam com o mundo real a partir de imagens criadas em suas próprias mentes, ou seja, criam um “pseudo-ambiente”. Lippmann afirmava que a mídia teria grande influência nessas imagens criadas pelas pessoas. “Embora a imprensa, na maior parte das vezes, possa não ser bem sucedida ao indicar às pessoas como pensar,