amalgama
A Odontologia é uma profissão que apresenta um grande risco de contaminação química para a saúde de quem a pratica, pois o mercúrio metálico é um dos principais componentes do amálgama dentário, havendo durante todo o processo de manipulação desse composto liberação de vapor de mercúrio. O armazenamento inadequado das sobras de amálgama nos consultórios odontológicos também é um aspecto amplamente apontado na literatura científica como importante fonte de contaminação ocupacional e ambiental por vapor de mercúrio.
AMÁLGAMA
O amálgama de prata é um material restaurador amplamente utilizado na Odontologia devido a algumas de suas propriedades físicas e mecânicas, ao fácil manuseio e baixo custo. Um dos aspectos negativos é a presença de mercúrio em sua composição. O mercúrio é um metal tóxico para os seres vivos e para o meio ambiente, sendo a exposição ocupacional uma das principais fontes de contaminação por esse metal. Entre as atividades ocupacionais com risco de exposição ao mercúrio destaca-se a Odontologia. Estudos mostram que o armazenamento e o descarte dos resíduos de amálgama também podem contribuir para a contaminação por mercúrio dos consultórios odontológicos, das pessoas que neles trabalham e do meio ambiente. Para evitar a contaminação por esse metal tóxico, devem ser desenvolvidos programas de vigilância toxicológica com objetivo de avaliar esses níveis de exposição e adotar procedimentos para a manipulação do mercúrio que possam contribuir na prevenção de agravos à saúde dos profissionais e na preservação do meio ambiente.
O amálgama dentário é uma liga composta de prata (Ag), estanho (Sn), mercúrio (Hg) e outros metais na qual a percentagem de mercúrio varia de 43 a 54%. Devido às suas características físicas e mecânicas o amálgama dentário é, até os dias atuais, um dos materiais mais utilizados na Odontologia, apesar da alta toxicidade do mercúrio em sua forma metálica, de seu uso restrito ou proibido em alguns países e da