Matriz para amálgama
Os sistemas matrizes são dispositivos que substituem uma ou mais paredes ausentes em uma cavidade, permitindo a reconstrução adequada da anatomia dental, por meio de uma restauração. O conhecimento por parte dos profissionais de Odontologia dos diversos tipos de matrizes, pois, implica em uma facilidade no trabalho desses profissionais (NEVES et al.,2002).
Uma cavidade classe II é caracterizada por um preparo cavitário nas faces proximais dos pré-molares e molares. A ausência dessas paredes proximais dificulta no momento da condensação do amálgama nessas superfícies, necessitando do emprego de matrizes bem adaptadas, cuja finalidade é permitir a condensação do amálgama e auxiliar a reconstrução da anatomia do dente (MONDELLI et al.,2006)
No entanto, para se lograr uma adaptação apropriada à face proximal dos dentes posteriores não é necessário apenas o uso da matriz, mas também a associação com cunhas, as quais permitem o ajuste abaixo da parede gengival (BUSATO et al., 1996). O encunhamento gera uma ligeira separação entre os dentes, compensando a espessura da fita matriz com intuito de lograr uma adequada relação de contato interproximal (BARATIERI et al., 1995; BUSATO et al., 1996).
As matrizes facilitam a inserção e condensação do material, impedindo o excessos de material restaurador no espaço interproximal, além de permitir isolamento parcial para efetuar a restauração (CVITKO,1992). Ademais, permitem o estabelecimento do ponto ou área de contato; proporcionam uma restauração livre de porosidades e, por conseguinte, com boa lisura de superfície proximal e mantém a qualidade do espaço interproximal, facilitando higienização da área restaurada(BUSATO et al., 1996; BARATIERI et al., 1995). No tocante a esta vantagem das matrizes, segundo Carranza (1976) a superfície de uma restauração deve ficar o mais lisa possível, a fim de dificultar a fixação de placa bacteriana. As rugosidades ou irregularidades